A medida que um país mostra-se economicamente forte, como é o caso do Brasil, somos levados a pensar que houve uma significativa melhora nas condições básicas de vida da população, inclusive na área da educação.
Seria errôneo dizer que nao houve mudanças. Na verdade, elas aconteceram, mas de uma forma muito tímida. Nao era de se esperar que a educação, uma das vertentes mais problematicas de nosso pais, mostrasse resultados insatisfatórios, principalmente na questão da leitura.
Ler e nao entender o que se esta lendo tornou-se algo comum entre a maioria dos brasileiros, em especial com os jovens. A falta de hábito é um dos principais motivos dessa apatia, agravada pelo desinteresse e epla ausencia do estimulo dos pais na infância, época primordial para que o interesse pela leitura seja despertado.
Tornar-se um leitor requer persistência. Quem não está habituado a ler, sofre como um nadador iniciante, engole água e perde o fôlego. E, ao se deparar com a primeira dificuldade, prefere deixar a leitura de lado e entrar no mundo virtual ou fictício que pode ser mais cômodo, por nao exigir raciocínio, perspicácia.
Para um país que deseja ser destaque no cenário mundial, ter cidadãos ignóbeis e que bem pouco faz com que esse futuro nunca se torne real. É preciso ter politicas públicas que estimulem e deem acesso à leitura, a começar com bibliotecas que disponibilizem estrutura e ambiente adeequados às pessoas em âmbito nacional. Força de vontade também é um ponto importante nesse ciclo que transforma, que pode mudar a vida das pessoas ao simples gesto de abrir um livro... seja ele qual for.
Aluna: Lais Ferreira - 3º A vesp
Produçao orientado pela Profª Angela Bittencourt