Nossa História

Fachada da Escola - Av. Afonso Pena.
A Escola Estadual Joaquim Murtinho tem como mantenedora a Secretaria de Estado de Educação do Mato Grosso do Sul, foi inaugurada no dia 26 de Julho de 1926, no governo de Estevan Corrêa, com o nome de Escola Normal Modelo Joaquim Murtinho. Um dos fundadores foi o professor Múcio Teixeira que, em 1930, foi nomeado como seu Diretor. Em 1932, ele foi exonerado do cargo porque tomou parte na Revolução Constitucional dos estados de São Paulo e Mato Grosso, e por ser um dos organizadores do Batalhão Visconde de Taunay. Em Janeiro de 1948, o professor Múcio Teixeira, voltou a ser nomeado como Diretor da Escola.
Joaquim Murtinho
Como reconhecimento pelos trabalhos prestado a escola, em 1960, passou a exercer o cargo de professor vitalício na disciplina de Matemática e Estatística Aplicada. Ele se aposentou em 1961, com mais de 30 anos de serviços prestados ao estado do Mato Grosso.
O nome da escola homenageia o médico Joaquim Murtinho nascido na cidade de Cuiabá no dia 07 de dezembro de 1848 no estado de Mato Grosso, filho de mãe Matogrossense e médico Baiano, fixou residência no Rio de Janeiro ainda adolescente, para completar os estudos no Colégio do Padre Paiva(1864), em seguida cursou Medicina e Engenharia. Obteve o título de professor catedrático da Escola Central e Politécnica, fundou o Instituto HAHNE MAN – NIANO do Brasil.
Foi Senador em 1891, assim como ministro da Indústria em 1897 e ministro da Fazenda de 1898 a 1902. Veio a falecer em 17 de novembro de 1911 na cidade do Rio de Janeiro. Deixando um grande exemplo de cidadania e compromisso com a gestão pública.
Grandes personalidades do Estado já passaram pela escola, como por exemplo, a professora Maria Constância de Barros Machado, a atriz Glauce Rocha, o Senador Rachid Saldanha Derzi, Hércules Maymone (Secretário de Educação do Governo Marcelo Miranda) e o atual governador da Capital André Puccinelli.
Painel no corredor de entrada - quadra poliesportiva.

No Jornal de Campo Grande nº 25 de 26 de agosto de1979, p.20 apresenta o relato do professor Múcio Teixeira Júnior, expressando sobre o acontecimento de 1926, quando qualifica como crime contra o patrimônio histórico do setor educacional de Campo Grande, a demolição do antigo prédio da escola, pelo então governador José Fragelli. Esse acontecimento magoou muitos professores da época, pois consideravam o prédio como relíquia para história de Campo Grande.


Fonte: Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Joaquim Murtinho